À pergunta constitucionalmente aceita se “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?” responder SIM não é estar de acordo com a interrupção da gravidez. É outro sim, objectivamente, criarem-se condições para que tal prática se deixe de fazer clandestinamente, é combater o negocio do “desmancho” (como em certas regiões do interior se diz) sem que os parcos das paroquias alguma vez com isso se tenham preocupado publicamente.
Votar SIM à despenalização é, sobretudo, votar SIM a que o recurso à interrupção se possa fazer em estabelecimento de saúde legalmente autorizado, competente e apoiado por, necessários, serviços de planeamento familiares, é conseguir que muitas dessas situações possam ser corrigidas e o “aborto” anulado.
É, também, por isso que votar não constituí, na prática, uma hipócrita resposta que permite manter a situação presente de aumento de abortos, sobretudo porque clandestino, em vez da sua diminuição através da anulação das causas, porque desconhecidas, que levam as mulheres, sobretudo jovens, a tal prática.
As clinicas clandestinas não se preocupam em evitar aquilo que é o seu negocio, não querem saber as causas que levam a mulher grávida a essa decisão forçada pelas circunstancias pessoais do momento, a única preocupação dos que vivem desse negocio é, tão somente, que ele seja o mais lucrativo possível, independentemente de qualquer preocupação ética, moral ou circunstancial.
Votar SIM, constituí um voto inclusivo, um voto que respeita os que decidem abortar, de igual modo dos que decidem não o fazer. Votar SIM é um voto que tenta compreender sem condenar aquela que, já pelo facto de o fazer, se sente condenada psicologicamente.
Votar SIM, é votar pela responsabilização dos serviços públicos de saúde é dar a possibilidade a que muitos dos abortos, que seriam feitos clandestinamente, possam ser evitados.
Votar SIM à interrupção feita em locais públicos é votar não à clandestinidade.
Votar não à interrupção feita em locais públicos é votar sim ao negocio clandestino e ao aumento desse negocio. Eu voto não ao negocio clandestino
Eu voto SIM despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.
A escolha também é sua seja responsável não deixe nas mãos alheias aquilo que lhe compete a si decidir
Dia 11 vá votar e vote SIM pela saúde das grávidas !!!
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