Não sou funcionário publico, nem penso fazer greve, mas sou um cidadão que sempre procurou pugnar pelo rigor de comportamentos, respeitadores da liberdade responsável de cada pessoa em particular e da colectividade em geral.
Acabo de receber, enviada por uma colega de curso, funcionária na Administração Pública, cópia do comunicado do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado do qual retiro o seguinte parágrafo: “A propósito do apuramento de dados de adesão à greve na Função Pública, o Governo determina - para além da necessidade de envio aos seus serviços do número de grevistas - em cada sector a indicação, no prazo de 48 horas, dos dados respeitantes aos trabalhadores que fizeram greve através de tabelas em que há espaço para a identificação do número de cada trabalhador e da sua identificação fiscal!” (sublinhado por min).
A ser verdade é muito grave, e constitui não só um desrespeito pelos “sagrados” Direitos Fundamentais da Constituição como viola o principio da protecção de dados pessoais, que não permite o seu uso para outros fins que não os consagrados legalmente.
Não aceito que no governo do meu país, o meu governo, haja alguém com tiques de um regime que tanto custou a derrubar. Faça-se um esforço de esclarecimento desmistifiquem-se muitas das razões que levaram o PCP a “obrigar” a CGTP a marcar a Greve dita “Geral”, numa atitude “vampiresca” sobre os trabalhadores em situações difíceis, mas recusamos o uso de iguais ou piores meios para atingir quaisquer fins.
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