Sob o título “Lisboa adiada por obras de mil milhões” publicou o “Diário Económico” de ontem, dia 31 de Agosto, noticia das diferentes obras, ditas, estruturais das acessibilidades e mobilidade da nossa capital - Lisboa.
A dado passo, e a propósito do Túnel do Rossio, são transcritas afirmações de que o projecto não previu “as condições de solo e da respectiva compactação, essencial para a estabilidade do túnel e, consequentemente, para a segurança dos seus utentes foram um tiro no escuro uma vez que a zona do túnel não está devidamente cartografada”. Mais adiante acrescenta que “segundo um responsável”, presumivelmente da Teixeira Duarte, “que, até certo ponto, se pensou que esta situação era apenas limitada a um troço do empreendimento, mas que se verificou que era generalizada a toda a extensão”.
Tais afirmações colocam a qualquer leigo as interrogações que permitem por en duvida o trabalho inspectivo e correspondente relatório elaborado pelo LNEC e que deu origem ao encerramento do referido túnel. Por outro lado, coloca como hipótese muito plausível a falta de seriedade de quem aceita o encargo de realizar obra de tão profunda exigência sem previamente fazer o seu próprio estudo da realidade existente na obra que se propõe realizar.
É caso para perguntarmos se tudo isto não é levado por uma espécie de brincadeira especulativa e numa atitude usurpadora dos dinheiros públicos e de degradação da economia nacional, delapidando, dessa maneira, a capacidade de desenvolvimento do país.
Quem será responsabilizado por tais devaneios e, a quem serão impostas a respectivas sanções materiais e sociais ?
O país precisa que a culpa deixe de morrer solteira sob pena de se afundar.
E Branquinho
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