Não é só nas obras públicas, promovidas pelo Estado que se verificam grandes desvios de custos.
Segundo o jornal “Global Notícias” de hoje, dia 11 de Outubro, a nova igreja de Fátima vais custar o dobro do inicialmente previsto, 40 milhões de Euros. Neste caso não poderá ser argumentado qualquer imprevisto de ordem geológica ou de natureza de impacto ambiental que pudessem ter sido impostos por alterações legislativas emanadas de Bruxelas, o que sucede, frequentemente, em obras públicas.
Os cerca de 80 milhões de euros que, como afirmam responsáveis da igreja, são, totalmente, suportados pelos “fiéis” permitem aos futuros utentes da Santíssima Trindade, cerca de nove mil, assistir à mais diversas cerimónias sentados e com todas as comunidades de uma perfeita sala de cinema.
Com o respeito que é devido aos cristãos em geral e aos católicos em particular, por razões, óbvia e compreensivelmente diferentes, dado que muitos dos primeiros há que são cépticos quanto à veracidade do “fenómeno” de Fátima, dizendo uns que se trata de um verdadeiro e estratégico comércio turístico e religioso, enquanto outros colocam como hipótese mais plausível ter-se tratado de uma “compreensível” resposta, reactiva, ao fenómeno emergente, em 1917 do sistema comunista, bem se poderia contrapor à “vulgar” exclamação da ida aos centros comerciais como novas catedrais de consumo, a contrário, como se diz na gíria jurídica, alguns apelidarão aquele novo lugar, de cento comercial, dado toda a envolvente de quase completa e exclusiva actividade de negócios,...
Qual, no meio de toda a eventual discussão e debate, seria a posição daquele Cristo, que um dia se terá revoltado contra os vendilhões do templo, chamem-se eles hoje centros comerciais, igrejas ou catedrais.
Quem o poderá saber?
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